Boato - Como lidar com “falas inoportunas”

18:44 3 Comments

Os boatos, ou “falas inoportunas”, dentro das organizações são temidos por muitos executivos. Esses são fatos, normalmente distorcidos (aumentados, com inverdades ou criados a partir de algo que não ouviu de forma correta).

Muitas vezes, esses tipos de ocorrências se tornam prejudiciais dentro das empresas, pois comprometem a comunicação interna, já que o boato, ou fofoca, não traz a verdadeira estória. Assim, isso deve ser o mais rápido solucionado para evitar eventuais transtornos. É necessário que cada funcionário tenha extremo cuidado com sua fala, pois essas “conversas infundadas” e informais não são ações benéficas para o ambiente de trabalho e podem prejudicar um colega ou a empresa de forma irreversível.

Há quem pense que o boato dentro das organizações tenha valia, como é o caso do professor de Administração da Universidade do Arizona, Keith Davis. Ele afirma “que a central de boatos, devido ao seu dinamismo e colorido especial, chega a complementar o sistema formal da comunicação interna, quase sempre empolado e redundante, quando não vago e mal escrito”.

            Com base nesses aspectos pode-se dizer que os rumores contribuem para o dinamismo dentro das organizações, fazendo com que haja interações dentro dos setores mesmo  informalmente, baseando seus fatos no sistema de comunicação empresarial, uma vez que ela seja estruturada e bem aberta.

Portanto, de acordo com o docente estadunidense, deve-se considerar que a central de boatos possui valor, mas em hipótese alguma pode se deixar que ela saia de controle. Para evitar isso é necessário manter a comunicação empresarial íntegra, tornando-a clara e objetiva.

Outro ponto relevante é que ao menor sinal de conversas indesejáveis, o retorno comunicacional precisa ser rápido e esclarecer os fatos (eliminando as falácias). Tal ação transparente pode ocorrer por meio de reuniões, informativos ou comunicados. Para isso é necessário valer-se de boas medidas para solucionar os problemas.